Acredito que estamos vivendo a era dos especialistas. Principalmente quando falamos em termos de profissão, tendemos a escolher (por muitas razões) um recorte cada vez menor de um assunto e nos aprofundamos muito naquilo. Isso pode ser cada vez mais observado na medicina, nas ciências, na engenharia civil e, claro, no ensino das artes como um todo. 

 

Veja, não há nada de errado com isso. Acho que há muito valor em aprender, por exemplo, técnicas específicas de “pintura a óleo no século XXI”, ou “palhetada híbrida para tocar sua guitarra de forma mais orgânica”, a questão é que enquanto educador, minha paixão caminha em direção ao fazer criativo e técnico com personalidade e originalidade através de uma visão multidisciplinar, plural e global. 

 

Me interessa muito quando as pessoas me procuram querendo desenvolver uma forma autoral de tocar as músicas que mais gosta ou cantar uma canção, mas não necessariamente imitar a intérprete original. Não me entenda mal, isso não tem nada a ver com fazer as coisas de qualquer jeito, muito pelo contrário. Desenvolver sua “persona artística” exige às vezes mais estudo do que simplesmente se aprofundar em algumas técnicas (por mais complexas que sejam) ou conseguir desenhar “igual” a um determinado artista.

 

Mas aí você pode me dizer que quer aprender a cantar, ou a desenhar simplesmente por “hobby” e que não possui aspirações profissionais nas artes e por isso não quer um comprometimento mais “sério” com as aulas. E é aí que reside um outro engano comum. Se você quer aprender um instrumento, ou praticar o seu desenho artístico, essa é a forma que vai fazer com que você aprenda, se divirta no processo e ainda desenvolva a originalidade no seu criar, ou executar. Tenho certeza que se você for pensar nos artistas que admira (seja lá em qual área das artes for), você vai achar não só os que dominam as técnicas do labor artístico, mas os que são mais originais e autorais. Frequentemente são as vozes que emocionam, os quadros que nos perturbam, mas que não conseguimos tirar os olhos e as músicas que nos marcam em momentos importantes de nossas vidas.

 

Portanto, se você tem o sonho de aprender música, ou desenho artístico, de forma leve, mas ainda séria e eficaz, entre em contato para agendarmos uma aula experimental.